Vamos reafirmar nosso compromisso com o futuro de Varginha. O convite está feito, chegou a hora de nos empoderarmos as decisões tomadas nesse dia. Elas poderão influenciar diretamente nossa vida daqui para frente.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Curso gratuitos promovem integração social em Varginha
O conhecimento
como ferramenta para gerar oportunidades. Aprendizado de forma leve, lúdica e
prática esses são os ingredientes que atraem um número crescente de pessoas para
a Associação Oficina do Ser. Nesse jogo do bem o saber é amplamente disseminado
devido às ações pontuais capazes de gerar um ciclo de integração social e assim
beneficiar dezenas de pessoas. “Essa é uma oportunidade de aprendizado muito
válida. Vou aplicar o conhecimento adquirido em meus trabalhos e daqui para
frente melhorar cada vez mais.”, compartilha o aluno de Pintura em Tecido,
Wilson Lombardi (assista o vídeo abaixo).
Aulas de segunda a sexta
Aulas acontecem de segunda à sexta-feira de manhã e a tarde |
As aulas acontecem
de segunda à sexta-feira de manhã e a tarde. A variedade é grande conforme revela a
presidenta Marilaine Rabelo, “nosso intuito é auxiliar as pessoas à ocuparem
seu tempo e assim colaborar com o desenvolvimento social em Varginha. Para isso
trabalhamos com cursos que vão desde o artesanato até a dança sempre duas vezes
ao dia.”, conta. A Oficina do Ser oferece cursos gratuitos de Artesanato,
Pintura em Tecido, Teatro, Dança, Artes Circenses, Culinária, Redação e
Capoeira. Para mais informações basta entrar em contato pelo telefone: (35)
3221- 9537 ou procurar a sede da entidade que fica na Rua Domingos Pereira
Braga, 75 Centro de Varginha.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Conhecimento e motivação
Em pouco mais de duas aulas a senhora Neusa Tavares conseguiu um resultado incrível. Muito mais do que aperfeiçoar uma técnica durante a aula de artesanato sentiu-se motivada e feliz. Confira seu depoimento.
terça-feira, 2 de junho de 2015
“Por estranho que pareça, eu sempre gostei da escola”
Texto *Andreia Lobo
O que dizer sobre a escola de
hoje e como imaginar a do futuro? Profissionais de ação social, professores,
educadores, pais e alunos juntos em Guimarães, num debate sobre crianças,
famílias e ensino.
No Sul de Minas criar a escola do futuro tem sido a meta do Ecoetrix Parquescola em parceria com a Oficina do Ser. |
Aulas sem problemas
disciplinares. Alunos a aprenderem através de conexões entre conteúdos.
Educação envolvendo a comunidade. Pais cooperantes. É assim que Pedro Lobo,
presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães, imagina a
escola do futuro. O desafio era simples: pensar a escola de amanhã. O que seria
preciso mudar? As respostas foram surgindo ao longo do dia com os contributos
dos oradores, presentes no debate “A Escola do Futuro, Quando o Futuro é já
Hoje”, realizado no passado dia 29 de maio, na cidade vimaranense.
O encontro promovido pela
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Guimarães ajudou para
sinalizar alguns riscos do sistema educativo. A começar logo na primeira
infância, do zero aos 6 anos. Teresa Sarmento, docente da Universidade do
Minho, deixou claro que “brincar continua a ser a forma mais própria de as crianças
viverem”. Por isso, pensar o seu futuro passa por perceber o erro de se lhes
tirar a brincadeira “na tentativa de escolarizar a infância”. “É preciso viver
com as crianças e deixá-las ser elas mesmas, na idade em que estão.”
Coordenadora de estágios em
creches e jardins de infância, Teresa Sarmento não perdeu a oportunidade para
criticar a organização do dia nestes espaços. “Assisto a uma constante
parcialização do tempo, que se quebra para partir para outras atividades.”
Sobre como deve ser a boa prática nestas instituições, a docente aconselha esta
reflexão: “A criança faz escolhas ou obedece ao que já está estipulado pelos
adultos?”
Partilhando o mesmo painel onde
se abordava a primeira infância como pilar de um desenvolvimento sustentável,
Margarida Silva Rodrigues, diretora de uma escola particular em Lisboa que
recebe crianças de risco, lamentou as semelhanças ainda existentes entre a sala
de aula do passado e do presente. E admitiu não ter grandes expectativas quanto
a mudanças no futuro. “Os professores têm vontade de mudar, mas o ensino
continua igual ao que sempre foi. As palestras ainda dominam o tempo de
ensino.” A quem possa pensar o contrário, a diretora lembrou “a pressão imposta
aos alunos e às escolas pelos exames
nacionais, o aumento das horas curriculares e dos milhões gastos em quadros
interativos que ninguém usa”.
Parquescola, localizado em São Tomé das Letras, dissemina um novo conceito de educação. |
Num sistema educativo onde a
pressão é muita, a saúde mental dos mais novos é outra das preocupações de
Margarida Silva Rodrigues: “É fundamental que haja tempo nas instituições para
criar vinculações sustentadas entre a criança e os educadores e as outras
crianças.” Porquê? “Para que a criança possa ir construindo alicerces,
independentemente do ambiente que tenha quando sai da porta da instituição.”
Quanto à sinalização de situações de risco, a diretora advoga: “é preciso
observar e compreender os sinais”.
Sobre a adolescência, vista como
um desafio à escola e um período de construção da identidade, Carlos Jorge
Sousa, coordenador do Observatório das Comunidades Ciganas, constata que,
apesar da formatação a que todos somos sujeitos, “nas escolas cada vez mais as
diferenças emergem”.
Por isso, “a questão não é o
choque que nos causa, mas o modo como lidamos com as diferenças que nos
abalam”, argumenta. Remetendo para o modo como os ciganos são ou não aceites na
escola e na comunidade, Carlos Jorge Sousa criticou ainda o uso da expressão
“de etnia cigana”. “A palavra etnia substituiu a palavra raça. Por isso, é bom
que se tratem por pessoas ciganas ou ciganos.”
Luísa Moreira, coordenadora
nacional do Projeto Fénix, cuja missão é auxiliar a aumentar o sucesso
educativo, fez duras críticas à “cultura de retenção” praticada nas escolas
portuguesas. Aos professores, pediu reflexão sobre o modo como trabalham: “Se
os alunos não aprendem, muitas vezes o mal está no processo de ensino.” Ao
Ministério da Educação e da Ciência (MEC), que “conheça a realidade das escolas
com crianças mais desfavorecidas e entenda que precisam de reforços”. À
assistência de técnicos da CPCJ, docentes e educadores, Luísa Moreira lembrou:
“Os meninos com famílias desestruturadas não têm menos capacidade para
aprender, apenas menos possibilidades.”
Ouvir alunos e pais
Encontro para discutir a escola do futuro foi promovido pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da turística Guimarães em Portugal |
A escola do futuro terá de ouvir
o que alunos e pais têm a dizer. Ponto assente no painel de Educação e
Cidadania que trouxe à assistência as opiniões de nove jovens entre os 17 e os
22 anos, com percursos educativos muito diferentes. Do ensino
científico-humanístico ao profissional, do público ao privado. Das ciências às
artes. Jorge Correia, membro da CPCJ de Guimarães, foi colocando as questões.
Algumas respostas surpreenderam. Outras já eram esperadas.
O que se aprende na escola? Há um
sentimento geral de que só no ensino secundário começaram a aprender o que lhes
faria falta. Quem frequenta cursos científicos-humanistas acredita que esse
sentimento será adiado até à entrada na Universidade. A passagem do ensino
básico para o secundário continua a requerer adaptações difíceis. Sobrecarga de
horários. Muitas disciplinas. E pouco tempo para participar em projetos e
concursos. Mas pelo meio, ainda há quem, como o Rafael, admita: “Por estranho
que pareça, eu sempre gostei da escola”.
Mudar o quê? Para Miguel são
necessárias grandes mudanças, à semelhança do “bom velho exemplo” da Finlândia.
“Há 30 anos que não mudavam nada e agora vão mudar tudo, mas em Portugal
andamos sempre a mudar coisinhas.” Mudanças curriculares é também a sugestão de
Bruno. Tem um gosto particular pela aviação. Por isso, gostava de poder aplicar
esse interesse aos conteúdos das aulas. Entenda-se: “Há uma determinada matéria
que todos aprendem da mesma forma, mas depois cada um devia poder aplicar esse
conhecimento às áreas da sua preferência.”
As notas e as avaliações são o
que mais irritam Nadir: “Decorar, chegar ao teste e tirar um 18 não significa
ter mais conhecimento do que quem tire um 15.” Rafael diminuía o tempo de aulas
para 30 minutos, “mais do que isso é saturante para os alunos e os
professores”. Inês concorda: “A média de atenção de um adulto é de 20 minutos,
nós temos aulas de 90 minutos, façam as contas!”
Projeto Âncora em Cotia/SP, assim como a Escola da Ponte, são exemplos que reforçam novas práticas educacionais. |
Reduzir programas é outra ideia
que reúne consenso no painel, assim como uma organização diferente do
calendário letivo. Por exemplo, que encurtasse os três longos meses de férias,
para espalhar mais dias de folga pelos três períodos. Ou mesmo o fim da
segmentação de conteúdos em disciplinas. “Na Finlândia vão passar a ter tópicos
e neles trabalham as diferentes matérias”, explica Miguel.
Não é preciso ir para os países
nórdicos para encontrar um estabelecimento de ensino a funcionar assim. Como
ficou claro pela apresentação de Ana Moreira, coordenadora geral do projeto da
Escola da Ponte, que durante 37 anos esteve sediada na Vila das Aves. A escola
recebe alunos do pré-escolar ao 9.º ano e o currículo está organizado em
núcleos de projetos. Não há disciplinas. Também não existem turmas. Os alunos
trabalham em grupos de três e os professores são antes facilitadores de
conhecimentos.
A organização curricular da Ponte
é bastante popular e tem merecido muitas dissertações e teses de mestrado.
Inserida no painel “A Dinâmica Escola-Família”, Ana Moreira fala, por isso, de
um outro aspeto talvez mais desconhecido: o papel dos encarregados de educação.
“O envolvimento dos pais não é dizerem-nos o que está bem ou mal, implica uma
corresponsabilização.”
Para explicar à audiência o que
nas palavras de Isabel Moreira, representante dos encarregados de educação da
Escola da Ponte, “é normal na escola mas não é normal no país”, Ana Moreira
acrescenta: “Os pais da Ponte não ficam no portão da escola, têm um cartão de
acesso, andam pelos corredores e entram nos espaços de trabalho.”
O movimento associativo de pais
representa 20% do universo dos alunos, reunindo cerca de duas mil associações,
segundo as contas do presidente da Confederação Nacional das Associações de
Pais (CONFAP). Jorge Ascenção aproveitou a ocasião para lembrar que a
participação é um direito constitucional. “Portugal tem uma das melhores leis
da Europa no que toca às associações de pais. Muitos países nem a têm. Mas se
calhar contam com pais mais envolvidos.” Mesmo assim, para o presidente da
CONFAP, a importância da participação parental continua a ser óbvia: “Somos os
principais clientes do que a escola tem para oferecer.”
*Material publicado originalmente
pelo site: www.educare.pt
segunda-feira, 1 de junho de 2015
De olho no futuro
Wilson Lombardi pretende aplicar o conhecimento adquirido com as aulas de Pintura em Tecido no seu dia a dia. Juntos somos capazes de muito mais. Entre em contato e saiba como colaborar com nossas oficinas.
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